VISÃO DE FUTURO

A Cerrado Projetos e Consultoria Ambiental é uma empresa especializada em soluções ambientais, que visam redução de custos, agilidade, aprimoramento de atividades e geração de lucros para clientes das áreas de meio ambiente, rural e urbano e para o setor público.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Centro-oeste pode ficar 6ºC mais quente

Centro-oeste pode ficar 6ºC mais quente

O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas divulgou um sumário feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST). A partir de análises de relatórios de pesquisas, os especialistas desenvolveram dois cenários de mudanças climáticas para o Brasil até 2100.

O painel desenvolvido descreve os impactos humanos e mudanças climáticas em cada região do país. A metodologia do sumário foi lançada em setembro de 2013 e o relatório detalhado será lançado em dezembro.

Um dos cenários elaborados é feito com base na previsão de maior emissão de gases de efeito estufa e o outro, um índice menor, caso as medidas de redução de emissões de gases de efeito estufa sejam colocadas em prática. O primeiro cenário faz uma previsão em que a temperatura do Brasil pode aumentar de 4ºC a 6ºC, no entanto, o segundo prevê um aumento de 1ºC a 3ºC.

Em relação ao primeiro cenário desenvolvido, o Centro-Oeste ficará de 3ºC a 6ºC mais quente no primeiro cenário, e de 2ºC a 4ºC no segundo cenário, com aumento de chuvas intensas e irregulares. Uma série de impactos deve ocorrer no Cerrado e Pantanal, como o aumento nos eventos extremos de chuva e dias secos consecutivos, altas taxas de evaporação, com maior secura do ar e condições favoráveis para o desequilíbrio hídrico, o que deve afetar a agricultura de subsistência, pecuária e agroindústria.

Também pode ocorrer o aumento nas ondas de calor e assim prejudicar a saúde humana, como a malária, que pode se proliferar pelo Brasil. A pesquisa também prevê conflitos sociais, ameaça à segurança, impactos no fornecimento e qualidade de água para população, diminuição da biodiversidade no Pantanal e Cerrado e maior risco de incêndios florestais.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A Piracema já começou

Piracema já começou

A equipe de fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) divulgou nesta sexta-feira, 1° de novembro, o resultado da Operação Goyania. Realizada entre os dias 24 e 28 de novembro, a fiscalização foi intensificada nas estradas de acesso aos principais rios de Goiás. Durante a Operação, foram abordados 1300 veículos.

Os fiscais apreenderam 154 quilos de pescado, três jacarés, uma tartaruga e uma paca. A equipe da Semarh aplicou 18 multas, um total de R$ 9,2 mil. A Operação Goyania reforçou o trabalho de combate à caça e pesca ilegal e ajudou a orientar os turistas sobre a Lei da Cota Zero e sobre o período da Piracema, que começou hoje e se estende até o dia 28 de fevereiro de 2014.

Esta é a primeira vez que Goiás vai ter, além da fiscalização habitual no período da Piracema, a lei Cota Zero, que proíbe o transporte de pescado dentro do território goiano. Por sua vez, a Piracema proíbe a pesca nos rios e lagos que compõem as bacias hidrográficas do Araguaia, Tocantins, Paranaíba e São Francisco durante a período de reprodução dos peixes.

A pesca está proibida até o fim do período de defeso da Piracema para reprodução da fauna aquática. A medida também vale para a pesca esportiva, que só pode ser feita no modelo de 'pesca e solta', com a devida licença de pesca.

Qualquer pessoa flagrada pescando ou transportando pescado receberá um auto de infração e terá o peixe e o material de pesca apreendidos.